MECÂNICA DOS SOLOS II


O recalque primário é o que ocorre por adensamento devido à expulsão da água dos vazios do solo. Dessa forma, determinar o recalque primário de uma camada de solo com espessura de 2,0 m, sabendo que o valor obtido para o índice de vazios inicial do solo é 1,35, enquanto o valor do índice de vazios final é 0,77. 


49,36 cm


58,72 cm


75,93 cm


33,17 cm


66,84 cm

A força de percolação ocorre nos solos onde existe um fluxo de água, desenvolve-se uma pressão efetiva chamada pressão de percolação. Sobre a força de percolação, podemos afirmar que:


As forças de percolação são quase sempre as responsáveis pela instabilidade de maciços terrosos, tais como cortes, taludes de aterros e de barragens de terra.


Nos estudos de estabilidade não levamos em consideração forças de percolação.


Sempre há movimento de água através de um solo arenoso, porém nas argilas não existirá movimentação de água por forças de percolação aplicada no maciço terroso.


As forças de percolação  sempre são as responsáveis pela instabilidade de maciços terrosos, tais como cortes, taludes de aterros e de barragens de terra.


É difícil de se ter movimento de agua através de um solo, seja ele uma areia ou argila, haverá uma força de percolação aplicada no maciço terroso que impedirá o processo.

A camada compressível está entre duas camadas de elevada permeabilidade (areias), ou seja, ela será drenada por ambas as faces. Define-se Hdr como distância de drenagem que é definida como:


) Mínima distância que uma partícula de água terá que percorrer, até sair da camada compressível.


A camada de argila receberá uma sobrecarga que se propagará linearmente, ao longo da profundidade.


A camada de argila receberá uma sobrecarga que se propagará exponencialmente, ao longo da profundidade.


O próprio valor de z.


Máxima distância que uma partícula de água terá que percorrer, até sair da camada compressível.

As redes de fluxo permitem determinar facilmente uma vazão percolada por meio de um maciço terroso, permitindo assim, calcular a pressão da água nos poros (pressão neutra) e, logo, a tensão efetiva em cada ponto do maciço.

Por meio deste, portanto, é possível avaliar o risco de ocorrência de acidentes resultantes de quick condition.

Sobre os acidentes resultantes de quick condition, podemos afirmar que:


Ocorre ganho da resistência, porém como o solo passa a comportar-se como líquido menos denso acaba gerando ruptura por liquefação.


Na ocorrência de quick condition temos apenas erosão interna e é uma das rupturas comuns em barragens e a colocação de filtros seria uma boa medida de prevenção.


Na ocorrência de quick condition temos erosão interna e o levantamento hidráulico que são dois tipos de rupturas comuns em barragens e a colocação de filtros seria uma boa medida de prevenção.


Ocorre ganho da resistência, passando o solo a comportar-se como líquido denso gerando tensões extras por liquefação.


Ocorre uma anulação da resistência, passando o solo a comportar-se como líquido denso gerando ruptura por liquefação.

Diz-se que um fluxo é unidimensional quando este ocorre sempre na mesma direção. Quando as partículas de água se deslocam em qualquer direção através do solo, o fluxo é tridimensional. A migração de água para um poço, por exemplo, é tridimensional.

Sobre a afirmação e a figura acima, podemos afirmar que:


Na figura se observa o fluxo tridimensional e podia ser então calculado pela Lei de Poiseuille. Uma gota de água que entra em contato com a face interior da areia se dirigia retilineamente para a face inferior. Esta linha reta que o fluxo de água percorre chamamos de linha de fluxo, as próprias paredes verticais do permeâmetro são linhas de fluxo.


Na figura se observa o fluxo unidimensional e podia ser então calculado pela Lei de Darcy. Uma gota de água que entra em contato com a face interior da areia se dirigia retilineamente para a face superior. Esta linha reta que o fluxo de água percorre chamamos de linha de fluxo, as próprias paredes verticais do permeâmetro são linhas de fluxo.


Na figura se observa o fluxo tridimensional e podia ser então calculado pela Lei de Poiseuille. Uma gota de água que entra em contato com a face interior da areia se dirigia retilineamente para a face superior. Esta linha reta que o fluxo de água percorre chamamos de linha de fluxo, as próprias paredes verticais do permeâmetro são linhas de fluxo.


As cotas do desenho mostram que a pressão neutra independe dos valores de z.


A figura mostra a direção e o sentido das linhas que representam tensões efetivas.

Figura representando o bulbo de tensões.

Sobre o bulbo de tensões, podemos afirmar que:


Bulbo de tensões ou isóbaras, são regiões em forma de bulbo limitadas pelas curvas unindo pontos de diferentes acréscimos de tensões.


Bulbo de tensões ou isóbaras, são superfícies unindo camadas verticais de mesmo acréscimo de tensões.


Bulbo de tensões ou isóbaras, são superfícies unindo pontos de mesmo acréscimo de tensões.


Bulbo de tensões ou isóbaras, são regiões em forma de bulbo limitadas pelas curvas unindo pontos de mesmo acréscimo de tensões.


Bulbo de tensões ou isóbaras, são superfícies unindo pontos de diferentes acréscimos de tensões.

O objetivo da solução geral do adensamento é determinar, em qualquer instante e em qualquer posição da camada que está adensando, o grau de adensamento.

Sobre o grau de adensamento, podemos afirmar que:


Pode-se dizer que o grau de adensamento é igual ao grau de dissipação da poropressão, ou seja, a relação entre a poropressão dissipada até o instante t e a poropressão média provocada pelo carregamento e que vai se dissipar durante o adensamento.


Pode-se dizer que o grau de adensamento é igual ao grau de dissipação da poro-umidade, ou seja, a relação entre a poro-umidade dissipada até o instante t e a poropressão total provocada pelo carregamento e que vai se dissipar durante o adensamento.


Pode-se dizer que o grau de adensamento é igual ao grau de dissipação da poropressão, ou seja, a relação entre a poropressão dissipada até o instante t e a poropressão total provocada pelo carregamento e que vai se dissipar durante o adensamento.


Pode-se dizer que o grau de adensamento é igual ao grau de dissipação da poro-umidade, ou seja, a relação entre a poro-umidade dissipada até o instante t e a poropressão neutra total provocada pelo carregamento e que vai se dissipar durante o adensamento.


Pode-se dizer que o grau de adensamento é igual ao grau de dissipação da poropressão, ou seja, a relação entre a poropressão dissipada até o instante t e a poropressão mínima provocada pelo carregamento e que vai se dissipar durante o adensamento.

Terzaghi (1943), observando tal efeito, estabeleceu o Princípio das Tensões Efetivas, que pode ser expresso em duas partes:

a)    A tensão efetiva, para solos saturados, pode ser expressa por:  

   Sendo σ a tensão total e u a pressão neutra.

b)    Todos os efeitos mensuráveis resultantes de variações de tensões nos solos, como compressão, distorção e resistência ao cisalhamento são devidos a variações de tensões efetivas.

Por meio do princípio de tensões efetivas podemos afirmar que na Figura:


Não existe relação entre o Princípio das Tensões Efetivas com a Figura apresentada.


Tanto no caso (c) da Figura quanto no caso (b) as tensões efetivas são máximas.


Quando se coloca um peso sobre a esponja (situação b), as tensões no interior da esponja diminuem e com o acréscimo de tensão, a esponja se deforma e expulsa água do seu interior para o meio, portanto o acréscimo de tensão não foi efetivo. Já na situação (c), as tensões no interior da esponja seriam majoradas, mas neste caso a esponja não se deforma, a estrutura da esponja não se altera devido ao aumento de pressão causada pela água, portanto, o acréscimo de tensão foi neutro.


Quando se coloca um peso sobre a esponja (situação b), as tensões no interior da esponja aumentam e com o acréscimo de tensão, a esponja se deforma e expulsa água do seu interior para o meio, portanto o acréscimo de tensão foi efetivo. Já na situação (c), as tensões no interior da esponja seriam majoradas, mas neste caso a esponja não se deforma, a estrutura da esponja não se altera devido ao aumento de pressão causada pela água, portanto, o acréscimo de tensão foi neutro.


Tanto no caso (a) da Figura quanto no caso (c) as tensões efetivas são máximas. 

Sobre distribuições no solo juntamente com a figura temos as seguintes afirmações:

Figura - Distribuição de Tensões de acordo com a profundidade

  1. A lamela BB recebe, na sua superfície superior, a pressão aplicada.
  2. Sofre uma deformação em uma área um tanto maior do que a de carregamento.
  3. Pela deformação sofrida, aplica uma certa pressão na superfície superior da lamela CC.

Está correto o que se afirma em:




1, 2 e 3.


2 e 3.


Apenas 2.


Apenas 3.


Apenas 1.

Assinale a alternativa que melhor complementa a afirmação abaixo:

Os postulados principais presentes na teoria da elasticidade abrangem o conceito de comportamento elástico do material homogêneo de extensão infinita (constituindo um semiespaço infinito).

Sobre as considerações a respeito das hipóteses da teoria da elasticidade temos que a teoria requer que o terreno seja homogêneo em extensa área e até em grande profundidade. Sendo assim: 


Esta condição pode ser considerada válida no caso de terreno de conformação essencialmente não uniforme não tendo relação com distâncias relacionadas às dimensões da área carregada.


Esta condição pode ser considerada válida no caso de terreno de conformação essencialmente não uniforme por distâncias da ordem de algumas vezes a dimensão menor da área carregada.


Esta condição pode ser considerada inválida no caso de terreno de conformação essencialmente uniforme por distâncias da ordem de algumas vezes a dimensão maior da área carregada.


Esta condição pode ser considerada válida no caso de terreno de conformação essencialmente uniforme por distâncias da ordem de algumas vezes a dimensão menor da área carregada


Esta condição não pode ser considerada válida no caso de terreno de conformação essencialmente uniforme por distâncias da ordem de algumas vezes a dimensão menor da área carregada.

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